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Thursday, January 2, 2020

Wednesday, January 1, 2020

The Denial of Death by Ernest Becker


1974 Pulitzer Prize for General Non-Fiction



Andarilhos | Três Rios, RJ, Brazil - seu José e seus vira-latas | 2015




Eu cuido da nascente 
das águas
da vida
num mundo que não existe mais;
que morreu pensando em ser mais.

O mundo dele
quem cria é o homem
com as próprias mãos
com luta, com trabalho
e com muita paixão;
mas o homem é confuso
entre as coisas que tem
e as que não tem ainda.

Eu cuido da nascente
da vida
das águas
e a ironia divina
me fez andarilho em Três Rios:
                                                                                
me Deus saúde,
e dois vira-latas
que não sabem que para o mundo
eu não sou nada,
não tenho carro
não tenho dinheiro
não tenho ações.

Mas do pouco que tenho

dou de comer e beber a eles
que são como eu
felizes com o pouco que temos.

Daqui a pouco,

me vou desse mundo
de homens- não de caes -
de homens que não me vêem

porque eu não carrego griff alguma,
de homens que não me notam

porque eu tenho o necessário;
porque não tenho casa
digna de recebê-los.

Eu cuido da nascente

das águas
da vida
que sinto evaporando de mim.
Deixo para trás
dois cachorros
e levo dessa vida
entre outras coisas
o carinho dum poeta
lá dos Estados Uinidos
que acha esse mundo muito grande;
grande demais.

Meu Deus, proteja-lo

porque ele não sabe
que ja tem tudo que precisa
pra viver:

água
o pão,
com a sua benção uma manteguinha,
e se não for ganância
um xícara de café,
o amor de sua familia
e a vida.


Porque não se vive sem a vida

que o senho já deu:
o resto é o resto
o nada
o que não levamos daqui.

Senho,

fazê-lo ver que nos deu 
água
o pão 
a vida
e nos fez todos andarilhos
nessa vida
para amarmos uns aos outros
e espalhar sorrisos e felicidade
por onde passamos
ate que o senho venha
buscar nois todos
um por um.



                                            

Saturday, December 28, 2019

Find Meaning in your Life - Dr. Jordan Peterson

" Life is bounded by mortality, but that doesn't mean you don't go out there and contend."
                                                                 
 Dr. Jordan Peterson

Wednesday, December 25, 2019

Natal em Sete Notas


Doravante, hei de dizer-te, meu caro,
que no início não havia mutação,
essa terra era um vale... esse vale: breu.
A escuridão se estendia por onde os olhos
viam e não viam, despojados da virtude.
O homem se arrastava na escuridão
com o pó tomando-lhe a face entre as mãos. 

Minha vida, ainda, nesse passado distante
não, felizmente, se fez existir.
Por isso não me saem da memória esses fatos
mas vem em minha mente a imagem desses dias
onde nada luzia no horizonte,
e certamente, hei de dizer-te, que nem a semente
envolta na terra num abraço fraterno se fez germinar.

Sol! Sol! Salvação, se podia ouvir.
Clamava a terra em prantos, isolada
e o universo se estendia por todos os lados
e a terra era um infinito de escuridão;
o homem caminhava na terra sem destino
olhando sem nada ver, implorando por ajuda
e sua vida se resumia em clamar, clamar...

Sina grande. Perder os dias sem nada ver
e nos cantos, na terra, e nos céus: escuridão.
Mesmo que as pupilas cansadas buscassem raios de luz,
que podem elas, secundárias, contra a escuridão
que com dentes negros prendiam o que ousava luzir?
Era necessário a providência contra o céu,
contra o azul que não se fazia ver.

Recusar a brilhar e culminar de desprezo o criador.

E foi assim que no céu um cometa despontou,
onde, até agora, apenas a escuridão existia.
E como tudo que existe traz dentro de si um mistério,
assim também essa verdade foi firmada,
pois na calda daquele cometa um menino dormia tranquilamente.
Alguns dos que viram, juraram vê-lo ser posto numa gruta,
e uma estrela brilhou no céu, desafiando os negros dentes da noite.

O menino falou, sob as estrelas, sobre o amor divino
com a simplicidade de uma flor que nasce.
Cores diversas se estenderam por todos os lados
e a noite se explodiu em dia, que contornou o vale,
indo a escuridão para o céu
como pano de estrelas, castigo eterno
por tirar do homem o que Deus prometeu: luz.



Lágrimas de contentamento, foi o que juraram ver.
Mas, meu Deus, jurar não é das artes a mais vil?
O homem desde que se entende por gente,
jura que viu, que ouviu e que entende perfeitamente,
mesmo sendo a sua natureza tão frágil quanto o seu testamento.
Apesar da natureza humana, o universo se iluminou
e deuses, por vontade divina, formaram as constelações.

E eu tendo a acreditar que somos todos diminutos cometas de esperança.

Doravante, hei de dizer-te, meu caro
que o menino corou Dezembro de paz e amor
e todos o viram entoar uma canção
vinda de um lugar onde os sentidos se rejubilem.
O menino abriu os olhos e pediu
e uma lua linda se foi para o céu e brilhou
fazendo-nos acreditar no amor divino.

Há quem diga, meu caro, que estrelas que passam e ficam,
são murmúrios de felicidade dos deuses.



                                                    



Sunday, December 1, 2019

Friday, November 22, 2019

Steven Kotler: The Rise of Superman:














Decoding the Science of Ultimate Human Performance




How To Get Into The Flow State | Steven Kotler