Eu cuido da nascente
das águas
da vida
num mundo que não existe mais;
que morreu pensando em ser mais.
O mundo dele
quem cria é o homem
com as próprias mãos
com luta, com trabalho
e com muita paixão;
mas o homem é confuso
entre as coisas que tem
e as que não tem ainda.
Eu cuido da nascente
da vida
das águas
e a ironia divina
me fez andarilho em Três Rios:
me Deus saúde,
e dois vira-latas
que não sabem que para o mundo
eu não sou nada,
não tenho carro
não tenho dinheiro
não tenho ações.
Mas do pouco que tenho
dou de comer e beber a eles
que são como eu
felizes com o pouco que temos.
Daqui a pouco,
me vou desse mundo
de homens- não de caes -
de homens que não me vêem
porque eu não carrego griff alguma,
de homens que não me notam
porque eu tenho o necessário;
porque não tenho casa
digna de recebê-los.
Eu cuido da nascente
das águas
da vida
que sinto evaporando de mim.
Deixo para trás
dois cachorros
e levo dessa vida
entre outras coisas
o carinho dum poeta
lá dos Estados Uinidos
que acha esse mundo muito grande;
grande demais.
Meu Deus, proteja-lo
porque ele não sabe
que ja tem tudo que precisa
pra viver:
a água
o pão,
com a sua benção uma manteguinha,
e se não for ganância
um xícara de café,
o amor de sua familia
e a vida.
Porque não se vive sem a vida
que o senho já deu:
o resto é o resto
o nada
o que não levamos daqui.
Senho,
fazê-lo ver que nos deu
a água
o pão
a vida
e nos fez todos andarilhos
nessa vida
para amarmos uns aos outros
e espalhar sorrisos e felicidade
por onde passamos
ate que o senho venha
buscar nois todos
um por um.
das águas
da vida
num mundo que não existe mais;
que morreu pensando em ser mais.
O mundo dele
quem cria é o homem
com as próprias mãos
com luta, com trabalho
e com muita paixão;
mas o homem é confuso
entre as coisas que tem
e as que não tem ainda.
Eu cuido da nascente
da vida
das águas
e a ironia divina
me fez andarilho em Três Rios:
e dois vira-latas
que não sabem que para o mundo
eu não sou nada,
não tenho carro
não tenho dinheiro
não tenho ações.
Mas do pouco que tenho
dou de comer e beber a eles
que são como eu
felizes com o pouco que temos.
Daqui a pouco,
me vou desse mundo
de homens- não de caes -
de homens que não me vêem
porque eu não carrego griff alguma,
de homens que não me notam
porque eu tenho o necessário;
porque não tenho casa
digna de recebê-los.
Eu cuido da nascente
das águas
da vida
que sinto evaporando de mim.
Deixo para trás
dois cachorros
e levo dessa vida
entre outras coisas
o carinho dum poeta
lá dos Estados Uinidos
que acha esse mundo muito grande;
grande demais.
Meu Deus, proteja-lo
porque ele não sabe
que ja tem tudo que precisa
pra viver:
a água
o pão,
com a sua benção uma manteguinha,
e se não for ganância
um xícara de café,
o amor de sua familia
e a vida.
Porque não se vive sem a vida
que o senho já deu:
o resto é o resto
o nada
o que não levamos daqui.
Senho,
fazê-lo ver que nos deu
a água
o pão
a vida
e nos fez todos andarilhos
nessa vida
para amarmos uns aos outros
e espalhar sorrisos e felicidade
por onde passamos
ate que o senho venha
buscar nois todos
um por um.