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Saturday, January 4, 2020
How To Live A Meaningful Life - Dr. Jordan Peterson with Aubrey Marcus
Friday, January 3, 2020
Além do Céu Azul
Além do céu azul
pode estar toda razão,
são tantas as dúvidas,
são tantas as perguntas.
Houve um tempo
que eu pensei que sabia ...
Houve um tempo
que eu pensei que sabia...
Mas era somente a juventude
correndo em minhas veias.
Além do céu azul
estão todas as repostas;
quem me dera poder voar tão alto.
UM BANCO
Ela ofereceu uma vista:
de um lago, de um sol, centralizado
no meio da moldura, enquadrado
por uma árvore e sua folhagem,
verde de vida.
Na vanguarda da imagem, um banco,
que ela descreveu modestamente
como apenas como um banco.
"Apenas um banco,” ela disse
como se para salvar o dia,
o momento que se evapora.
"Apenas um banco,” ela disse
como se para saudar o dia,
que espera em cada um de nós.
Como se para abençoar os menos abençoados,
ela ofereceu uma moldura, raios de luz, uma árvore
raios de sol,
dispersando sobre todos nós..
"Apenas um banco,” ela disse
à beira do lago cheio de peixes,
lindo como uma mãe gestando uma vida.
Um banco, um som, outro dia
na cidade do jazz,
ou em qualquer outro lugar onde você esteja;
um banco nunca é apenas um banco,
um banco é uma memória de quem se sentou:
para retomar a vida, para contemplar,
para orar, agradecer, para descansar;
para dar as mãos e chorar pelos que por aqui passaram.
Wednesday, January 1, 2020
The Denial of Death by Ernest Becker
Andarilhos | Três Rios, RJ, Brazil - seu José e seus vira-latas | 2015
das águas
da vida
num mundo que não existe mais;
que morreu pensando em ser mais.
O mundo dele
quem cria é o homem
com as próprias mãos
com luta, com trabalho
e com muita paixão;
mas o homem é confuso
entre as coisas que tem
e as que não tem ainda.
Eu cuido da nascente
da vida
das águas
e a ironia divina
me fez andarilho em Três Rios:
e dois vira-latas
que não sabem que para o mundo
eu não sou nada,
não tenho carro
não tenho dinheiro
não tenho ações.
Mas do pouco que tenho
dou de comer e beber a eles
que são como eu
felizes com o pouco que temos.
Daqui a pouco,
me vou desse mundo
de homens- não de caes -
de homens que não me vêem
porque eu não carrego griff alguma,
de homens que não me notam
porque eu tenho o necessário;
porque não tenho casa
digna de recebê-los.
Eu cuido da nascente
das águas
da vida
que sinto evaporando de mim.
Deixo para trás
dois cachorros
e levo dessa vida
entre outras coisas
o carinho dum poeta
lá dos Estados Uinidos
que acha esse mundo muito grande;
grande demais.
Meu Deus, proteja-lo
porque ele não sabe
que ja tem tudo que precisa
pra viver:
a água
o pão,
com a sua benção uma manteguinha,
e se não for ganância
um xícara de café,
o amor de sua familia
e a vida.
Porque não se vive sem a vida
que o senho já deu:
o resto é o resto
o nada
o que não levamos daqui.
Senho,
fazê-lo ver que nos deu
a água
o pão
a vida
e nos fez todos andarilhos
nessa vida
para amarmos uns aos outros
e espalhar sorrisos e felicidade
por onde passamos
ate que o senho venha
buscar nois todos
um por um.